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Prefeitura quer mutirão para construir moradias


21/12/2017
8:57 AM
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Eurico Cruz
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Atualizado em 21/12/2017 8:57 am

Com interesse em sanar os problemas habitacionais e implementar novas políticas de moradia, a Prefeitura de Guarulhos pretende conversar com movimentos de moradia para retomar os mutirões para construção de casas em lotes populares.

Segundo o secretário de Habitação, Waldemar Tenório, o prefeito Guti (PSB) já pediu que o relacionamento com os movimentos fosse retomado. A afirmação foi feita durante evento realizado, ontem, no Pimentas.

A ação faz parte do Plano Municipal de Habitação que visa à retirada das famílias que vivem em área de risco e tiveram a desocupação de seus terrenos determinadas pela Justiça. O Ministério Público do Estado afirmou que as desocupações só podem ocorrer mediante  garantia de moradia digna aos atingidos por parte do Governo.

Para Guti, Judiciário e o Ministério Público são sensíveis à situação. “A partir do momento que a Prefeitura mostre um plano exequível, eu não tenho dúvida da sensibilidade deles com a vida das pessoas”, disse.

O prefeito afirmou que a elaboração do plano está em andamento. Entre as ideias estão a criação de um programa de regularização fundiária e de lotes populares e até a cessão de terrenos para que as famílias construam suas casas. “É um programa complexo, que ainda demanda um pouco mais de maturação e discussão”, explicou o prefeito.

Ansiosidade – Centenas de pessoas participaram de evento, nos Pimentas, para entrega simbólica de residências (Foto: Lucas Dantas)

Governo entrega 1.246 apartamentos

Em evento realizado ontem, no Pimentas, a Prefeitura entregou, de forma simbólica, 1.246 novas moradias sociais por meio do programa Habitacional Minha Casa Minha Vida, referentes aos conjuntos habitacionais São Judas I e II, Brisas e Dunas.

O prefeito afirmou que este ano foram entregues mais de 3,4 mil unidades habitacionais. “Estamos trabalhando junto ao Ministério das Cidades, Caixa Econômica e governo estadual para que a gente consiga entregar mais no ano que vem. Este ano a gente pretendia entregar 3 mil, mas graças a um trabalho de aceleração a gente conseguiu entrar mais de 3,4 mil”, explicou.

Vale ressaltar que estas obras foram iniciadas ainda em gestão anteriores e foram entregues agora.

Famílias cobram prazo para mudança

Embora boa parte dos contemplados estivesse feliz, mais de 500 famílias que moram em uma área de risco no Recreio São Jorge (Região Cabuçu), e ainda não tiveram a mudança autorizada, cobraram um prazo da Prefeitura para a mudança.

O secretário de Habitação, Waldemar Tenório, justificou que a mudança precisa ocorrer na mesma data em que as casas construídas em áreas de risco sejam demolidas. “Isso porque é uma área de risco e, se a gente deixar a casa lá, a família sai e, no outro dia, outra já está morando”, disse.

O problema, porém, é que o recurso previsto para esta ação não consta no orçamento deste ano, o que resultou em um prazo mais longo para a mudança para essas pessoas: 15 de fevereiro.


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