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PSDB deve apressar sua escolha, para evitar possível racha interno


21/09/2017
10:13 AM
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Editorial
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Atualizado em 21/09/2017 10:13 am

O primeiro turno das Eleições 2018 só acontecerão em 2 de outubro do próximo ano e, até lá, existe um longo calendário a ser cumprido. Mas, embora alguns partidos já tenham seus nomes consolidados, como no caso de Jair Bolsonaro (filiado ao PEN), Marina Silva (Rede) e Lula (pelo PT, se a Justiça assim permitir), este ainda não é o caso do PSDB, que terá ainda de se decidir se vai de Geraldo Alckmin, João Doria ou até mesmo Aécio Neves.

Escolher não tem sido uma missão tão fácil para o PSDB. Em 2009, o partido protagonizou uma novela para decidir entre José Serra e Aécio Neves. E, como se não bastasse, demorou toda a pré-campanha para indicar o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), como vice da chapa. Para as eleições de 2014, graças a tratativas anteriores, o partido descartou as prévias e definiu, 14 meses antes, o nome de Aécio. Agora é a vez de a sigla dar mostras de unidade, para não chegar dividido e enfraquecido na disputa que se avizinha.

Assim, é acertada a defesa de Alckmin de que as prévias da sigla aconteçam ainda este ano. Embora, internamente ele trave uma batalha com seu afilhado político, Doria, o governador acredita que tem forças para atrair para seu ninho os tucanos mais influentes do partido. O próprio Doria sabe disso, a ponto de defender que as pesquisas de opinião sejam levadas em conta na escolha. No entanto, o último levantamento não o coloca em uma posição tão vantajosa em relação ao seu padrinho. Na pesquisa  da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada na terça-feira, 19, ele tem 2,4% contra 1,2% de Alckmin, na consulta espontânea, e 9,4% contra 8,7%, na estimulada. Os números de ambos ainda são modestos diante dos referentes a Lula e Bolsonaro. Mas, para o PSDB, o importante não é saber quem lidera as opiniões no presente, mas quem tem mais capacidade para inflar esses números e conquistar corações e mentes dos quase 50% dos eleitores que ainda jogam no time dos brancos, nulos e indecisos. Mas, para fazer uma escolha, este grupo precisa de um nome. E é isso que o PSDB deveria oferecer, antes que seja tarde demais.


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