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Conheça o projeto Brasileiro que mistura alucinógenos e Criptomoedas

Economia

Conheça o projeto Brasileiro que mistura alucinógenos e Criptomoedas

Após um certo sucesso do projeto Kanna, DAO brasileira que a partir de Criptomoedas visa apoiar o cultivo da Cannabis, outro projeto brasileiro voltado para um assunto polêmico dentre a comunidade conservadora surgiu e com uma ideia ambiciosa. A iniciativa no caso se trata da startup Biocase, que estreou no início deste mês de setembro sua própria Criptomoeda, a BioTrip, criada com o objetivo de financiar pesquisas sobre o uso medicinal da psilocibina, composto químico que está presente nos cogumelos alucinógenos.

Em terras brasileiras, a psilocibina ainda é um composto de uso proibido, que só pode ser usado em casos muitos específicos por pessoas e empresas que tenham uma licença própria da Anvisa.

Desenvolvida na blockchain da Solana, o token BioTrip terá o custo fixo inicialmente de 1 dólar, ou seja, 5,12 reais na cotação atual.

Em entrevista ao portal de notícias ‘UOL’, o CEO do projeto, Sérgio Fadul, contou como qualquer um pode se tornar um “acionista” na iniciativa da Biocase.

“Qualquer um pode investir, com uma pequena fração do que faria um investidor qualificado, e com a vantagem de financiar algo inovador no campo da medicina aqui no Brasil”, revelou Fadul.

A Cripto que será distribuída inicialmente através de uma oferta inicial de moedas ICO antes de ser aberta para a negociação livre no mercado, o que deve acontecer após os 60% da meta quanto a arrecadação seja batida, ou, se passem três anos do início do projeto.

Falando na meta, a Biocase conta com uma ideia muito ousada quanto à arrecadação da BioTrip.

De acordo com anúncio, a meta da empresa é de arrecadar 5 milhões de dólares através de sua criptomoeda, quantia essa que seria necessária para o desenvolver duas novas drogas medicinais baseadas no composto encontrado nos cogumelos alucinógenos.

Projeto de Cripto e alucinógenos voltados para a saúde

Assim como está descrito no site oficial da Biocase, 75% do dinheiro obtido na fase inicial de arrecadação, será usado para pagar os estudos clínicos da iniciativa, enquanto 15% irá para a reserva de liquidez da Criptomoeda BioTrip, e mais 10% para custos operacionais e manutenção.

Ou seja, todo o projeto é voltado para uma causa social da saúde, com a criptomoeda da Biocase funcionando como um token utilitário, e não como um ativo que busca a lucratividade e se envolve com toda volatilidade do mercado de Criptomoedas.

Sendo assim, os portadores de BioTrip não poderá comprar medicamentos psicodélicos só por ter a moeda, já que o mesmo está atuando como incentivador, e não usuário.

Toda essa iniciativa da Biocase pode ser analisada em seu site oficial, que conta inclusive com o anúncio recente da parceria direta com um laboratório de biotecnologia, o Certibio, que é um laboratório público da UFCG (Universidade Federal de Campina Grande).

Essa parceria leva ainda a outro objetivo da Biocase, que é ajudar o laboratório Certibio a obter um novo registro que possa criar um medicamento baseado na psilocibina, ainda até o final de 2023.

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