Estado Islâmico é o maior grupo terrorista existente no planeta
23/03/2015
12:11 PM
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Editorial
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Atualizado em 23/03/2015 12:11 pm
Uma recente pesquisa da ONU (Organização das Nações Unidas) mostra que o Estado Islâmico (EI) é o grupo terrorista que, em termos percentuais, mais matou pessoas pelo planeta. O EI suplantou a famosa Al-Qaeda (que derrubou as torres gêmeas em Nova Iorque em 11 setembro de 2001).
Perto do Estado Islâmico, a Al-Qaeda parece um escola para terroristas iniciantes, tal a perversidade do chamado Califado que costuma executar seus prisioneiros pela decapitação, incinerados pelo fogo ou, então, com tiros na nuca.
Não se sabe até onde os braços dessa nova associação terrorista irão se estender, mas surpreende o número de estrangeiros ocidentais recrutados (números extra-oficiais dizem que passam de 10 mil). E eles estão vindo principalmente da Europa Ocidental e dos Estados Unidos.
A última proeza do EI aconteceu sexta-feira, em um ataque contra duas mesquitas frequentadas por muçulmanos xiitas que se relacionavam com cristãos. Pelo menos 137 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas nas explosões na capital Sanaa. Ambas as mesquitas são conhecidas por serem majoritariamente usadas pelo grupo muçulmano xiita huthis, que tomou o controle do governo iemenita e tem boas relações com cristãos.
O governo norte-americano divulgou uma nota condenando fortemente o atentado. Mas hoje, no atual estágio de “relacionamento”, é preciso mais do que uma simples nota de condenação. São necessárias medidas mais efetivas.
Os governos da Síria e do Iraque, completamente destroçados do ponto de vista de equilíbrio para governar, seriam aliados importantes para as forças ocidentais (comandadas pelos Estados Unidos) combaterem de forma mais eficaz o EI.
Mas o maior problema mesmo é tentar descobrir porque tantos jovens, que vivem bem no Ocidente, largam tudo para se juntar aos terroristas. São reforços importantes, que precisam ser controlados. Antes que seja tarde demais.