Estado nega falta de documentos na Linha 13
20/03/2015
1:01 PM
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Eurico Cruz
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Atualizado em 24/03/2015 12:05 pm
O Governo do Estado de São Paulo negou que haja pendências na entrega de documentos à Caixa Econômica Federal para liberação de R$ 250 milhões para energização e sinalização da Linha 13 – Jade (Guarulhos/São Paulo) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), como afirma o Ministério das Cidades.
De acordo com a CPTM, o governo federal não assinou o termo de compromisso e não reservou no orçamento de 2015 a verba que seria destinada à Linha 13 através do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade. Por isso os documentos nem poderiam ser analisados.
Segundo o assessor da diretoria de Planejamento da CPTM, Pedro Moro, em 4 de dezembro, quando a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin assinaram o termo de compromisso para contrato de R$ 633,6 milhões para expansão da Linha – 9 Esmeralda de Grajaú até Varginha, os documentos para o investimento na Linha 13 e na reforma de 18 estações também estavam disponíveis. “Não houve assinatura nem explicação do porque não ocorreu o compromisso”, disse Moro.
Construção – Canteiro de obras na Hélio Smidt segue a todo vapor, mesmo sem verba do PAC (Foto: Silvio Cesar)
Sem energia
Com a falta de repasse da verba do PAC, o Governo do Estado alegou que corre o risco de terminar a obra, mas não colocar a linha em operação por falta de energia elétrica e sinalização.
Questionado sobre os argumentos do Estado, o Ministério das Cidades não se manifestou até o fechamento desta edição.
A Linha 13 Jade conta com um investimento de R$ 1,1 bilhão, e fará a ligação da Estação Engenheiro Goulart, na zona leste de São Paulo, com o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, em Cumbica. No trajeto SPGRU também haverá uma estação no Parque Cecap (Região Centro). A previsão de entrega da obra é para 2017.