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Governo pode atrasar 13º salário do servidor


23/11/2016
1:11 PM
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Eurico Cruz
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Atualizado em 24/11/2016 9:17 am

O secretário de Governo, Benedito Aparecido da Silva, o Benê, disse na terça-feira, 22, durante audiência pública na Câmara Municipal, que não podia garantir o pagamento da primeira parcela do 13º salário do funcionalismo em dia. “Eu diria para você que estamos muito próximos de resolver. Não posso dar garantia de algo que não está totalmente consolidado. Prefiro contar com aquilo que está de fato nas mãos”, disse o secretário quando questionado sobre o tema.

Segundo o secretário, a Prefeitura tem feito todos os esforços para manter os pagamentos na data exata. “Nesse momento eu diria que é um desafio fechar o governo. Ainda temos duas folhas, metade da folha de novembro, primeira parcela do 13º (salário), que vence agora no dia 30, mais a folha de dezembro e a segunda parcela”, disse.

A Prefeitura possui atualmente mais de 24 mil servidores. Destes, 1,8 mil ocupam cargos de confiança. Questionado se o pagamento do bônus do final de ano pode ser repassado para o próximo governo, do prefeito eleito Guti (PSB), Benê disse que não ocorreram conversas neste sentido.

“Todo nosso empenho, toda nossa movimentação é em função de honrar esse compromisso. Eu não diria que tem risco porque risco a gente têm o ano inteiro. Eu diria que chegar até aqui já é uma superação. Não foi fácil. Veja que a questão do desafio financeiro, orçamentário, não está só no setor público, está na iniciativa privada, então nós temos que levar isso em consideração”, concluiu.

Para conseguir quitar a folha de pagamento, a Prefeitura tem desistido de algumas ações e investimentos.

Aperto – Crise fez o governo cortar ações de investimentos e focar em quitar a folha de pagamento, segundo Benê (Foto: Beto Martins)

Receitas de fundos serão utilizadas

Com a promulgação da emenda constitucional 93/2016, em setembro, a Prefeitura de Guarulhos passou a utilizar os recursos dos fundos de diversos setores, como Transportes e Trânsitos e Saúde para quitação de débitos.

“Estamos trabalhando para usar a parte permitida na legislação para usar os fundos que tem saldo financeiro para compor também o fechamento do ano”, disse Benê. A medida permite a utilização de até 30% do saldo dos fundos.


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