Nos últimos meses o mundo dos esportes e das Criptomoedas mais do que nunca se viram interligados. Com diversas ações e ativações, os principais centros de esporte do mundo passaram a introduzir a nova tecnologia web3 em seu dia a dia. Junto disso vieram a participação dos astros dos esportes, que apesar de na maioria das vezes agregar a projetos, também se dão mal.
Esse é o caso de nomes como a lenda do futebol americano, o ex-quarterback Tom Brady, o ex-jogador de basquete Shaquille O’Neal e o armador do Golden State Warriors, Stephen Curry, que estão sendo processados por clientes da FTX, empresa Cripto recém falida.
Os atletas e ex-atletas estariam sendo autuados por prática enganosa de publicidade para a venda de moedas digitais da plataforma, que ao declarar falência, causou um prejuízo de mais de 11 bilhões de dólares a seus usuários, ou seja, pouco mais de 60 bilhões de reais.
Avaliada em 32 bilhões, a FTX que despontava como uma das grandes no mercado Cripto, faliu, e além dos danos causados a aqueles que acreditaram no projeto, também deixou numa verdadeira fria as celebridades que serviram de marketing.
Os nomes citados podem ser denunciados por influenciar o público a investir em criptoativos, sem deixar claro os riscos desse tipo de investimento, o que é crime nos Estados Unidos, não só com o produto digital.
Um dos casos mais explícitos é de Brady, que era um dos principais sócios da FTX, contando até com ações na marca. A lenda da NFL chegou inclusive a participar de vários comerciais junto de sua esposa, a modelo Giselle Bündchen, que assim como o marido, também comprou participações acionárias na empresa, e agora está sendo processada também.
Em pronunciamento no Twitter, o antigo CEO da FTX, Bankman-Fried, afirmou que as celebridades e atletas eram parte importante do projeto.
“Parte do esquema empregado pela FTX envolvia a utilização de alguns dos maiores nomes do esporte e do entretenimento despejando bilhões de dólares na plataforma para manter todo o esquema à tona”, escreveu.
Falência da FTX trouxe mais impactos negativos para os Esportes
Além de todo o desenrolar negativo para com os antigos parceiros de marketing da FTX, a empresa acabou por prejudicar contratos de patrocínios com outras grandes marcas do Esporte.
É o caso do Miami Heat, um dos grandes da NBA que a pouco tempo firmou um contrato bilionário na venda de naming rights de sua arena com a FTX, que agora terá seu nome retirado do projeto.
Além do Miami, a equipe de Fórmula 1 da Mercedes removeu imediatamente os logotipos da FTX dos carros da equipe, que inclusive já disputaram o último GP de São Paulo sem a marca da empresa.