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Preço determina as compras no Dia das Mães


10/05/2017
10:03 AM
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Raphael Pozzi
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Atualizado em 11/05/2017 11:44 am

Nas compras de presentes para o Dia das Mães deste ano, o preço deve ser o fator decisivo para o consumidor. Estudo realizado pela Boa Vista SCPC no mês de abril aponta crescimento de 17% nesse quesito, se comparado com o mesmo período do ano passado.

Em 2016, o desejo das mamães foi o atributo mais importante no momento da escolha do presente. Um ano antes, os consumidores levaram em conta a necessidade e a utilidade do produto.

De acordo com o economista da instituição, Flávio Calife, essa mudança tem relação com a dificuldade econômica que vive o País. “Os consumidores têm uma precaução maior agora”, explicou. Isso porque o desemprego causou trauma na população. “O Dia das Mães, depois do Natal, é a data mais importante para o comércio. Vai demonstrar a tendência que teremos na economia durante o ano”, disse Calife.

Questionados, 43% dos filhos preferiram preço, promoção ou desconto à necessidade e à qualidade, que ficaram com 20% das menções cada. Em quarto e último lugar, os entrevistados disseram que vão levar em consideração o desejo da pessoa que irá receber o presente. Foram apenas 12% das pessoas. Quase 75% das mulheres com filhos possuem alguma expectativa em ganhar presentes na data.

Foto: Lucas Dantas

Vendas no varejo em SP devem crescer

A expectativa da FecomercioSP é a de que as vendas no varejo em todo o Estado de São Paulo tenham aumento durante o mês de maio. Isso não ocorre só por causa do Dia das Mães, mas também por conta da queda da inflação, cortes nos juros e elevação das exportações, que devem motivar melhoria nos indicadores de confiança dos consumidores e empresários.

“Tivemos dois anos consecutivos com todas as datas especiais no negativo. Se a expectativa se confirmar, vai ser a primeira comemoração com vendas no azul”, disse Guilherme Dietze, assessor econômico da FecomercioSP.

De acordo com a instituição, o comércio varejista do Estado deve faturar R$ 50 bilhões no mês, representando alta de 4% na comparação com maio de 2016. Já no varejo paulistano, as vendas devem alcançar R$ 16 bilhões, um crescimento de 5% na mesma base de comparação do ano passado.


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