Reajuste causa impacto anual de R$ 58 milhões
06/06/2017
9:30 AM
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Eurico Cruz
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Atualizado em 07/06/2017 11:52 am
O reajuste do funcionalismo público de 3,26% terá um impacto anual de R$ 58 milhões no orçamento municipal. Este ano, por conta do parcelamento do índice, o aumento da despesa será inferior, com remanejamento de R$ 28,4 milhões. A medida passará por aprovação da Câmara terça-feira, 6, em sessões extraordinárias.
Depois de uma greve que durou quase dez dias, sindicato e Prefeitura aceitaram sugestão do Tribunal Regional do Trabalho de usar o Índice do Custo de Vida (ICV) do Dieese tanto para reajuste quanto para o vale-refeição e acrescentar o crédito de R$ 100 em cartão, como cesta básica, para quem ganha até R$ 3.306,76.
Na semana passada, o secretário da Fazenda, Peterson Ruan, disse que cogitou não oferecer nenhuma elevação nos salários por conta da crise financeira da cidade, mas afirmou que o prefeito Guti (PSB) rejeitou essa possibilidade. A folha de pagamento deve consumir de 52% a 53% da receita do município neste ano, próximo ao limite de 54% da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Vale ressaltar que o reajuste serve apenas para evitar a perda do poder de compra dos funcionário, e que não corresponde a um aumento real. Os cargos comissionados não terão reajuste.
Protesto – Servidores da Prefeitura ficaram parados por quase dez dias (Foto: Lucas Dantas)