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Saúde não atende paciente por causa de rua sem asfalto


06/04/2016
10:03 AM
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Rômulo Magalhães
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Atualizado em 07/04/2016 11:18 am

A família da dona de casa Juliana Sanchez vive um drama há cinco anos. O filho Rafael Sanchez, 20, tem paralisia cerebral, mas não consegue fazer o tratamento, pois a ambulância da Secretaria da Saúde não consegue descer ao local onde mora. Eles vivem na Viela Castro, no Soberana (Região São João), uma via íngreme e cheia de crateras.

Rafael precisa ir às consultas ao menos três vezes por mês. Ele passa com especialistas em ortopedia, alergia, neurologia e urologia. “Ele só pode andar com a ambulância, pois tem a estrutura para ir deitado. De carro, pode quebrar os ossos”, disse a mãe.

Procurada, a Prefeitura afirmou que o transporte está sendo efetuado “sempre que possível”. “Somente neste ano foram solicitados seis agendamentos e todos eles foram  atendidos, sendo que em um deles o paciente não foi”, diz nota da Secretaria da Saúde.

Familiares dizem que, quando a ambulância vai ao bairro, eles têm que carregar o jovem, algo não recomendado pelos médicos dele.

Dificuldade – Parentes de Rafael Sanches o carregam no colo pela rua. (Foto: Beto Martins)



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