Futuro do Brasil é inseguro, mas existe pequena luz no fim do túnel
04/05/2016
10:04 AM
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Da Redação
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Atualizado em 04/05/2016 10:04 am
Com o aval da Câmara dos Deputados ao processo de impeachment, agora é o Senado quem vai decidir sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff, numa votação que acontece no próximo do dia 11 de maio.
Se o processo for efetivamente instaurado na Casa, Dilma será afastada de suas atividades por até 180 dias – período no qual os senadores devem fazer a votação definitiva sobre o impeachment da presidente da República.
Mas para quem espera que o fim da gestão Dilma seja o ponto final da crise política e econômica, a avaliação de cientistas políticos e economistas de expressão dentro do Brasil é de que um eventual governo do vice Michel Temer terá muitos desafios pela frente. A começar pela recuperação da economia, o ponto principal que deixa os brasileiros, de um modo geral, com a pulga atrás da orelha nos dias atuais.
Desemprego em alta e inflação continuam sendo os maiores medos dos brasileiros na atualidade. Superam, de longe, a questão de insegurança que durante anos capitaneou a lista de maiores receios do povo.
Michel Temer tem se mostrado cauteloso ao falar do futuro governo, mas negocia abertamente a composição do futuro ministério. Já tem a base econômica praticamente formada e cooptou um nome de peso do PSDB, o tucano José Serra. Isso obrigou o mineiro Aécio Neves e o paulista Geraldo Alckmin a se mexerem.
Hoje fala-se que os tucanos só dariam apoio incondicional a um provável governo de Michel Temer, caso o futuro presidente se compromete-se em trabalhar a favor do parlamentarismo. Temer já afirmou que não concorreria à reeleição e lutaria por um mandato de cinco anos. Tudo ainda está muito obscuro, os passos são incertos e a caminhada é pelo escuro. O cenário político e econômico só reflete, infelizmente, o futuro que espera o País no momento.