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Carnaval ‘problemático’ custou R$ 1 milhão


16/03/2015
12:26 PM
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Wellington Alves
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Atualizado em 16/03/2015 12:26 pm

A montagem da infraestrutura e mão de obra para os desfiles geridos pela Liga Independente das Escolas de Samba de Guarulhos (Liesg) custou R$ 883,5 mil aos cofres públicos. O contrato foi assinado em 11 de fevereiro, na semana que antecedeu o Carnaval, entre a Prefeitura e a M.M. Faleiros Montagens e Eventos Ltda.

O Carnaval de 2015 foi considerado um dos mais problemáticos desde que os desfiles voltaram a acontecer, em 2010. Integrantes de escolas ficaram por horas à espera de veículos para levá-los à Avenida Joaquina de Jesus, no Taboão. Na Passarela do Samba também houve demora para as escolas desfilarem. A Escola Vai Quem Fica, do Grupo Especial, por exemplo, entrou na avenida por volta das 8h do dia 17 de fevereiro, após quase quatro horas de atraso.

Depois dos desfiles, os problemas não cessaram. A apuração estava marcada para o Ginásio Poliesportivo Paschoal Thomeo, no Bom Clima (Região Centro), em 18 de fevereiro, mas foi adiada por falta de alvará de funcionamento do equipamento esportivo. No dia seguinte, mesmo sem a documentação necessária, a Liesg fez a apuração no ginásio, com anuência da Prefeitura.

A Escola Parque Cecap foi bicampeã do Carnaval guarulhense. O presidente da Escola Império do Samba, Leandro Oliveira, do Cocaia (Região Centro), jogou no chão o troféu de vice-campeão por discordar do resultado. Além da estrutura do Carnaval, a Prefeitura repassou mais de R$ 100 mil às escolas de samba.

Império do samba quebra troféu

A Folha Metropolitana apurou que membros da Prefeitura ficaram bravos com a desorganização da Liesg e estudam priorizar os blocos carnavalescos no próximo ano. O presidente da Liesg, Gilson Santos Ferreira, afirmou que as escolas iriam avaliar o Carnaval deste ano em reunião na noite de sexta-­feira e no dia 20.

Foto: Silvio Cesar


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