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Envolvida na Operação Lava Jato, MPE demite 140


21/03/2015
8:43 AM
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Rômulo Magalhães
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Atualizado em 23/03/2015 1:50 pm

Investigada na Operação Lava Jato por esquema de corrupção na Petrobras, a MPE Montagens e Projetos Especiais perdeu contrato com o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos e demitiu 140 funcionários em Cumbica, no fim do mês passado. Há 30 anos a empresa prestava serviços de manutenção ao aeroporto. A Conbras Engenharia entrou no lugar da MPE.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção e Mobiliário de Guarulhos (Sindicongru), Edmilson Girão, o Índio, afirmou que apesar do grande número de demitidos a MPE está cumprindo com todos os direitos trabalhistas. O sindicato está fazendo cerca de 30 homologações por semana.

A MPE informou que o desligamento dos funcionários aconteceu de forma natural, em função do fim do contrato de prestação de serviço da empresa. “Buscamos remanejar alguns funcionários para atender às outras operações da companhia mas, infelizmente, não pudemos atender a todos. O nosso RH tem o controle de todos os funcionários e na primeira oportunidade serão recontratados”, diz em nota.

Procurada, a Gru Aiport, concessionária que administra o aeroporto, não quis informar se o motivo da não renovação do contrato é o envolvimento da MPE com a Operação Lava Jato.

Além de ser acusada de envolvimento no esquema de fraudes da Petrobras, a MPE é denunciada no cartel dos trens e metrô de São Paulo e envolvida no superfaturamento do metrô de Salvador.

Corte – Contrato para manutenção dos tanques de óleo foi encerrado (Foto: Silvio Cesar)

Transpetro também desemprega

Terceirizada da Petrobras, a Transpetro encerrou contrato com a empreiteira Queiroz Galvão para manutenção dos tanques de óleo e demitiu trabalhadores. O número de demissões não foi informado. A Queiroz Galvão é uma das empresas citadas no âmbito da Operação Lava Jato.

No fim do mês passado, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São José dos Campos e Litoral Norte, realizou protesto em Cubatão, onde também houve demissões de trabalhadores do Tebar, maior terminal de transferência de petróleo do País. O sindicato alegou que o contrato não poderia ser encerrado, pois ainda havia serviço.

A Transpetro Guarulhos recebe derivados de petróleo e álcool, de terminais e refinarias do Estado, armazena e realiza o carregamento rodoviário de combustíveis, pela base operadora da Petrobras Distribuidora, visando o mercado consumidor da região. Além disso, transfere querosene de aviação para abastecimento no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos.

Procurada, a Transpetro disse que o contrato dos serviços para o terminal de Guarulhos terminou no último mês de janeiro, prazo este que já era previsto.



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