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Apoiadores de Eli Corrêa Filho fazem boca de urna


31/10/2016
7:02 AM
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Raphael Pozzi
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Atualizado em 03/11/2016 12:50 pm

A Folha Metropolitana flagrou no domingo, 30, uma ilegalidade eleitoral durante a votação neste segundo turno: em frente ao Campus Centro da Universidade Guarulhos (UNG), simpatizantes do candidato Eli Corrêa Filho (DEM) fizeram boca de urna, gritando “agora é 25” e “tem que ser Eli” enquanto o candidato votava.

De acordo com o advogado Marlon Lelis de Oliveira, coordenador estadual do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral Estadual de São Paulo (MCCE-SP), isso é ilegal. “Configura-se boca de urna, já que são permitidas apenas manifestações silenciosas no dia da eleição”, comentou.

A resolução Nº 23.457 do Tribunal Superior Eleitoral, que dispõe sobre propaganda eleitoral e condutas ilícitas em campanha nesta eleição, diz que é proibida a arregimentação (recrutamento, agrupamento ou reunião) de eleitor.

Entre os correligionários que gritavam estavam o vereador reeleito João Dárcio (PTN) e o presidente do PMDB municipal, Rabih Kalil. “Nós temos direito à livre manifestação, em hipótese alguma fizemos boca de urna. Estávamos dando apoio moral ao candidato, não pedíamos votos a ninguém”, disse Dárcio. “Os colaboradores tiveram um momento de emoção, com vontade de vencer após mais de 60 dias trabalhando. Chegou o dia e foi a forma de expressar essa felicidade. A gente não gritou ‘vote 25’, e sim ‘Eli 25’”.

Reeleito – Vereador João Dárcio (PTN), de rosa, gritava com correligionários em frente à Universidade Guarulhos (Foto: Beto Martins)

Guarulhos registrou até compra de votos no primeiro turno

No primeiro turno, a Polícia Militar prendeu 28 pessoas por corrupção eleitoral na cidade.

No entorno da Escola Estadual Professor Hélio Polesel, na Vila Nova Bonsucesso, 23 pessoas foram detidas num esquema de compra e venda de votos.

Na Escola Municipal Paulo Freire Jardim, no Cidade Soberana, três foram presos com mil panfletos do vereador João Dárcio (PTN). Em Cumbica, a polícia deteve um homem por fazer boca de urna na região.



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