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Atendimento médio no Hospital da Criança cresce 68%


19/03/2015
12:27 PM
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Deisy de Assis
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Atualizado em 20/03/2015 4:59 pm

De acordo com dados solicitados pela Folha Metropolitana junto à Secretaria de Saúde, a média diária de atendimento no Hospital Municipal da Criança e do Adolescente (HMCA) na primeira quinzena de março, apresentou aumento de 68,5% comparada com o mesmo período de dois anos atrás. O índice de pacientes por dia foi de 610, contra 362 no mesmo período em 2013.

A alta se mostra constante. Em março do ano passado a média era de 540, pois já estavam sendo atendidas 178 crianças e adolescentes a mais do que em 2013. Conforme a FM publicou na terça-feira, 17, pais e mães chegaram a aguardar seis horas por atendimento médico dos filhos no Hospital da Criança.

Segundo o pediatra Silvio Renan, embora o período de maior demanda seja entre maio e julho, tem sido observada maior incidência de crianças doentes antes deste período, por conta da predominância do ar seco, que permite o aumento de vírus, bactérias e poeira. “Crianças de sete meses a quatro anos estão mais suscetíveis às viroses nessa época e, de maneira geral, há maior incidência de quadros respiratórios alérgicos”, disse.

Para pais e mães que procuraram atendimento aos seus filhos no HMCA, a situação é agravada pela falta de pediatras em unidades dos bairros, tornando o hospital a única opção para assistência infantil, fato negado pela Secretaria da Saúde.

Superlotação – No início da semana, a espera para atendimento era de seis horas no Hospital da Criança (Foto: Lucas Dantas)

Prefeitura aposta em UPAs com atraso de até três anos

Quanto às medidas para minimizar o problema, a Secretaria de Saúde não mencionou ações imediatas e informou que, a médio prazo, contará com as UPAs Paulista e Cumbica para desafogar o HMCA. As unidades citadas deveriam ter sido entregues em 2011 e 2012, respectivamente. Com a quebra de contrato com as empreiteiras, a Proguaru assumiu as obras. Desde 2013 a Saúde já anunciou diferentes novos prazos para conclusão, sendo que o último foi junho deste ano, ou seja, daqui quatro meses.



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