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Falta de provas absolve PM acusado de homicídio


23/03/2016
10:23 AM
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Alfredo Henrique
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Atualizado em 23/03/2016 10:23 am

O policial militar Demétrio de Lima, 36, foi absolvido ontem da acusação do assassinato de Wiliam Ferreira Sabino, morto em 20 de novembro de 2013 pelo militar. Apesar de ter admitido o crime, o PM alegou legítima defesa. Por falta de provas materiais, o Ministério Público (MP) se valeu do princípio de que “na dúvida (sobre a autoria ou motivação de um crime)” o réu “precisa ser absolvido”. O júri foi realizado no Fórum de Guarulhos (Região Centro).

O promotor Rodrigo Merli, do MP, se desculpou à família de Sabino. “Sou promotor de Justiça, não trabalho com suposições. Neste processo, não há testemunhas isentas, sem grau de parentesco com réu e vítima. Por Lei, não posso ‘chutar’. Em caso de dúvida, a decisão é tomada em favor do acusado”, afirmou. Depois disso, ele pediu aos sete jurados que absolvessem o policial.

Familiares de Sabino abordaram o promotor antes do início do júri e durante intervalos. A mãe da vítima afirmou a Merli que crê na Justiça divina, já que a do homem “falhou”.

A defesa do PM, que à época do crime trabalhava no 2º Batalhão da Tropa de Choque da corporação, em São Paulo, alegou que ele se “defendeu” da vítima, que teria sacado um revólver (não encontrado) após ambos discutirem por causa de uma manobra feita pelo policial para estacionar seu carro, na Região Taboão.

Dois amigos de Sabino estavam com ele no dia do assassinato. Felipe Daniel dos Santos foi ferido com um tiro nas costas, mas sem gravidade. Emerson dos Santos saiu ileso.

A versão deles é a de que elogiaram o PM, após a manobra. O policial teria “entendido errado” e agredido fisicamente Sabino. Depois disso, os amigos foram ao mercado, comprar carvão. Na volta, se depararam com o PM novamente e houve o assassinato.



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