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Jovens empreendedores faturam R$ 30 mil vendendo cheiro


23/03/2015
12:39 PM
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Rômulo Magalhães
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Atualizado em 25/03/2015 4:42 pm

O marqueteiro Eduardo Franciscatto e engenheiro Marcus Vinicius são amigos desde os 7 anos de idade. Eles viram no empreendedorismo uma forma de manter o vínculo de amizade, após o término do Ensino Médio. Depois da fracassada tentativa de criação de empresas de sabonete líquido, aos 15 anos, e de poupas de frutas, aos 18, eles acertaram com a invenção da Olyra, empresa de consultoria em aromatização. Hoje, aos 23 anos, eles administram a companhia que já tem sete funcionários e fatura R$ 30 mil por mês.

A Olyra oferece todo o serviço de aromatização, ou seja, a escolha da essência junto ao cliente, instalação, manutenção e assistência técnica total. Além do desenvolvimento de projetos de fragrâncias e produtos relacionados para marcas, produtos ou serviços. Em três anos de existência, o projeto já tem 320 clientes, entre eles, Magazine Luiza, Óticas Diniz e Fatto a Mano.

Na prática, os jovens guarulhenses vendem cheiro às lojas. E tem dado certo. “O principal objetivo é manter o estabelecimento cheiroso. Você cria um vínculo, cria uma identidade da marca com o consumidor. 5% dos nossos clientes dizem que lucram mais por causa do cheiro. E isso está sendo demais”, disse Franciscatto.

O trabalho consiste na instalação do produto que espirra o cheiro na loja. A máquina, automática, é programada para espirrar por dias e horários que a loja abre e fecha. A linha tem 22 fragrâncias desenvolvidas pela própria empresa. “A gente adéqua elas [fragrâncias] de acordo com o público e com que o cliente pede”, explicou Marcus.

O diferencial para os concorrentes são as peças customizadas. “Começamos perceber que em alguns ambientes, as peças não ficavam legais. Então resolvemos criar. Marcos é engenheiro civil e tem experiência estrutural. Agora as peças são produzidas por nós mesmos e combinam com qualquer tipo de loja”, afirmou o marqueteiro.

Amigos fazem trabalho de “formiguinha” no começo

Como qualquer empresa, o começo foi difícil. Os jovens trabalhavam em diferentes empresas, prospectavam clientes em seus horários de almoço e saiam para vender, de porta em porta, aos sábados.

“No sábado fazíamos curso de idiomas pela manhã e a tarde, andávamos pela cidade. Começamos a prospectar clientes na Avenida Renato Maia e deu certo. Hoje temos uma representatividade muito grande lá”, contou Franciscatto.

Além da dupla, a Olyra tem cinco vendedores, e uma empresa que presta serviços de marketing estratégico e assessoria de imprensa.

Primeira empresa de Marketing Sensorial em Guarulhos

Criado na Inglaterra, o Marketing Sensorial está em alta no Brasil e nada mais é que a ação de estimular os sentidos para vender.

Com um mercado carente em Guarulhos, os jovens decidiram investir na prática. “Como o mercado apresenta pouca oferta de lojas e produtos, a diferenciação entre as lojas está na experiência de compra, ou seja, bom atendimento, ambiente cheiroso, música adequada e direcionada, entre outros detalhes”, afirmou Marcus.

“Quando o Marketing Sensorial é utilizado no processo de venda, a experiência de consumo se torna muito mais intensa, e isso gera benefícios intangíveis”, completou Franciscatto.

Visão – Parceiros desde os sete anos, Eduardo Franciscatto e Marcus Vinicius são empreendedores natos (Foto: Lucas Dantas)



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