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Morte de Marzo representa um alerta sobre o vício de fumar


24/03/2015
12:09 PM
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Editorial
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Atualizado em 24/03/2015 12:09 pm

A morte do ator Cláudio Marzo, aos 74 anos, por problemas decorrentes de enfisema pulmonar provocado pelo vício de fumar é um alerta sobre o problema que é o cigarro. Droga associada ao status (no início da década de 1950) se tornou o maior problema de saúde pública do planeta.

Nunca é demais relembrar a pesquisa da OMS (Organização Mundial de Saúde) que nem sempre assusta como deveria: “O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes, especialmente problemas ligados ao coração e a circulação, cânceres e doenças respiratórias”, diz o relatório.

Em cada tragada são inaladas 4.700 substâncias tóxicas. Entre elas, três são consideradas as piores. A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares.

A segunda é o monóxido de carbono, aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É por causa da ação do monóxido de carbono que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após passar várias horas longe do cigarro.

A terceira substância, tida como a grande vilã é o alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio. Todo câncer relacionado ao fumo – como na boca, laringe ou estômago – tem alguma ligação com o alcatrão. A união desse poderoso trio de substâncias na composição do cigarro só poderia tornar o produto extremamente nocivo à saúde. Para se ter uma ideia, 90% dos casos de câncer de pulmão – a principal causa de morte por câncer entre os homens brasileiros – estão ligados ao fumo. Além disso, o Ministério da Saúde gasta R$ 21 bilhões por ano com doenças relacionadas ao cigarro.


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