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Pesquisa aponta Guti com vantagem de 70%


29/10/2016
12:06 AM
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Eurico Cruz
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Atualizado em 31/10/2016 10:25 am

A última pesquisa estimulada do Instituto Cruz Consulting, o único a acertar o resultado eleitoral do primeiro turno, aponta o candidato Guti (PSB) com uma vantagem de 70% dos votos válidos sobre o deputado federal Eli Corrêa Filho (DEM), na disputa pela Prefeitura de Guarulhos. O ex-vereador tem 85% das intenções de voto contra 15% do democrata.

Questionados sobre o voto no segundo turno, por meio de pesquisa estimulada – quando os nomes dos candidatos são citados -, 62,59% dos entrevistados disseram que vão votar em Guti, enquanto apenas 11,2% optariam pelo deputado federal. Brancos e nulos somam 14,73%, enquanto 11,46% dos eleitores que foram ouvidos se disseram indecisos.

Na pesquisa anterior, divulgada sábado passado, 22, pela Folha Metropolitana, Guti aparecia com 84% dos votos válidos contra 16% do democrata. Eli Corrêa Filho não conseguiu se aproximar de Guti em nenhuma das pesquisas divulgadas no 2º turno.

A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral, com o protocolo SP-03010/2016, realizada no dia 27 de outubro de 2016, com nível de confiança de 95%, margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos e ouviu 794 entrevistados de diferentes regiões.

Resultado irreversível, diz especialista

Para o cientista político Marcos Antônio Silva, o resultado da pesquisa é praticamente irreversível. Segundo ele, Guti conseguiu capitanear as lideranças da juventude e, mesmo que tenha sido alvo de constantes ataques, teve uma postura correta, o que impediu a aderência de fatos negativos.

“Realmente as pessoas entraram de cabeça neste movimento de massa. O Eli já pode se preparar para uma derrota. É um efeito manada. O Guti conseguiu atrair para si esse efeito, as pessoas estão olhando para a frente. Nem mesmo um fato novo, a menos que seja muito grave, será capaz de mudar isso”, ressaltou o especialista político.

Crise – Prefeito que assumir recebe cidade com dívida superior a R$ 4 bi (Foto: Lucas Dantas)

Eleição deste ano rejeita as siglas de esquerda

Segundo Silva, a eleição deste ano pode ser considerada peculiar não só pela alteração do financiamento de campanha, mas também por uma rejeição aos partidos que simbolizam a esquerda.

“As pessoas imediamente tomaram posição contra as esquerdas. Essa eleição teve o marco do choque de financiamento e há um risco apresentado pelas esquerdas por conta da crise que o Brasil está”, disse.

O cientista ressaltou ainda que essa rejeição à esquerda pode não se repetir em 2018, quando haverá as eleições para presidente, governador, senador e deputado federal e estadual.



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