Em 2014, o número de atendimentos chegou a 2.699 e cresceu 16% na comparação com 2013, que fechou com 2.276 denúncias de mulheres que sofrem agressão em casa.
De acordo com a coordenadora de Políticas para as Mulheres, Maria Helena Gonçalves, ainda não é possível saber se os casos de violência doméstica subiram ou diminuíram, já que não há um banco de dados sobre os casos de violência contra a mulher nos órgãos que prestam assistência.
“Nós temos feito diversas reuniões com órgãos municipais e estaduais e até da sociedade civil para unificação dos dados. Está longe ainda, mas é uma meta”, disse Maria Helena, durante reunião da Rede de Não Violência à Mulher, no Adamastor Centro, no Macedo (Região Centro).
Durante o encontro foram debatidos as ações de cada setor que compõem a Coordenadoria. A ampliação de serviços foi uma das questões levantadas.
“Quando a mulher que nos procura está em questão de violência ela precisa de um atendimento permanente”, explicou a coordenadora.
Dados da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher apontam que em 2014 o número de processos em andamento mais que dobrou e alcançou 431 casos, conforme noticiado pela Folha Metropolitana no dia 6 de março. Em 2013, o número de trâmites judiciais era de 2.177.
Destes processos, 2.254 foram abertos em 2014, enquanto os outros perduram desde ano anterior. Apenas 22,5% dos casos tiveram medidas protetivas, um total de 509. Os dados não são agregados aos fornecidos pela Casa das Rosas.
Compromisso – Membros da Coordenadoria se reúnem no Adamastor (Foto: Silvio Cesar)