Um dos principais nomes no mercado quando se fala em Fantasy Game envolvendo futebol, é a plataforma da Sorare. A Blockchain que produz um game no qual os jogadores a partir de cartas que são literalmente NFTs, montam seu time, gerou grande fama no mundo e admiradores. Como é o caso do projeto brasileiro Futster, que assim como no Sorare, através de NFTs, permitirá a montagem de equipes ao melhor estilo de outro sucesso do mundo dos games de futebol, o Football Manager.
Ainda sem data de lançamento, porém com a expectativa de ser apresentado já no segundo semestre de 2022, o Futster promete entrar no mercado brasileiro e se consolidar entre os investidores e adeptos de games NFT e fãs de esportes.
Feito em estrutura Blockchain, o Futster permitirá a compra e venda de dos tokens não fungiveis (NFTs) não só de jogadores reais do Brasileirão, mas também, de fictícios que serão gerados pelo game com características únicas e exclusivas.
Dentro disso, as espécies de cards dos atletas terão traços comportamentais e estatísticas próprias, sendo esses fatores que vão influenciar no desempenho da equipe do jogador.
O projeto do Futster além de contar com o apoio de alguns times e jogadores dos mais importantes centros futebolísticos do Brasil, já possui algumas parcerias confirmadas dentro de seu projeto.
Dentre elas estão a Gazeu Games, desenvolvedora de jogos brasileira; a Blockchain Studio, uma empresa de soluções em Blockchain; e por fim a Foxbit, grande corretora de criptomoedas.
A mecânica de jogo do Futster
Diferente do que é visto no Sorare, no Futster, o controle quanto a melhor combinação de jogadores na equipe do player, influência muito mais na dinâmica de jogo e de disputa de campeonatos.
Sendo que em Sorare, a entrada nos campeonatos de baseia basicamente em características sejam de idade, liga ou nacionalidade, enquanto no Futster, estará muito mais presente a qualidade dos jogadores em si, visto que a partida de fato acontece, mesmo que sob o controle de uma inteligência artificial, que se baseia nas estatísticas dos cards para gerar situações de jogo.
Em entrevista a revista ‘MoneyTimes’, o produtor executivo do projeto da Futster, Ivan Duffles, revelou como irá funcionar a mecânica e introdução do NFT atrelada ao jogo.
“Os jogadores podem ganhar tokens ao vencer partidas de futebol, obter boas posições em competições, finalizar missões e conquistas, atingir posições elevadas no quadro de líderes e completar as diversas coleções disponíveis”, explica Ivan.
Além disso, o cartola conta que os cards/NFTs ainda subiram de nível conforme os jogadores ganham partidas e campeonatos, fazendo com que assim, nunca exista uma combinação igual de atributos mesmo que o atleta do adversário seja igual o seu.
“Por exemplo, não existe um card único de cada atleta; são vários, diferentes entre si e aptos a mudanças de nível conforme as conquistas de seu detentor”, declarou.
Gerados na segunda camada de ETH (Ethereum), a Polygon, ainda não se sabe qual a cripto que será utilizada nos negócios do jogo, a expectativa é que novamente seja feito algo semelhante a Sorare, a criação de uma moeda própria além da abertura de mercado em outros marketplaces, como a OpenSea, onde está presente os cards da Sorare.