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Agulha no Palheiro


13/01/2015
10:57 AM
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Paulo Manso / Alexandre de Paulo
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Atualizado em 14/01/2015 2:54 pm

 

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Sem a disciplina típica dos militares, quase perdemos o horário do café da manhã. No Campo Charlie, a alvorada toca às 6h, mas, para todo bom jornalista, isso é madrugada! E fomos obrigados a correr até o rancho para conseguir comer algo antes da chegada do tenente Pallemberg, às 8h da terça-feira, 2 de dezembro.

Ele nos buscou no alojamento e embarcamos na caçamba de um caminhão chamado “QT”, o que significa aguentar o tranco em “Qualquer Terreno”, algo extremamente útil no esburacado chão do Haiti. O destino era o Forte Nacional, na região central de Porto Príncipe, e a missão do dia reservava uma tarefa difícil, mas de forte apelo emocional.

Alexandre de Paulo já havia visitado o Haiti em 2005, em breve estada. Para a segunda vez, separou algumas fotos tiradas nove anos antes de locais e pessoas que pretendia reencontrar. Sim, o terremoto de 2010 poderia ter derrubado as construções e matado as pessoas retratadas. Mas isso tornava o objetivo ainda mais estimulante!

Sacolejando dentro da viatura, estávamos acompanhados de escolta armada de fuzis e armas não letais. No caminho, embarcou nosso intérprete Augustinho. Alexandre mostrou as fotos para ele, que não pareceu reconhecer nada. Mas uma imagem atraiu a atenção de Augustinho…

Moradores de Bel Air, um dos locais mais castigados pelo terremoto de 2010, observam fotografia da menina Roberta (à época com 11 anos) registrada em dezembro de 2005

 

Clique nas imagens e conheça melhor da nossa saga no HAITI:

Foto profética

Escombros e uma cozinha infernal

Procurando Roberta

Faixa de Gaza



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